// Postado Por: Unknown //: sábado, 15 de junho de 2013

Ele virou meme na
internet, mas a Activision parece nem
ligar para isso. Riley, o companheiro
canino do jogador em “Call of Duty:
Ghosts” é levado a sério pela empresa.
Segundo os representantes da Infinity
Ward no estande da Activision na E3
2013, essa é uma das novas técnicas
de infiltração que os militares norte-
americanos utilizam atualmente.
Mas antes de falar sobre o infame
cachorro é preciso falar um pouco da
história de “Ghosts”, que segue em uma realidade alternativa em que os
eventos de "Mordern Warfare" nunca aconteceram, seus personagens
nunca existiram. Aqui é um novo conflito. Uma nova guerra.
Os detalhes são escassos, mas sabemos que um ‘grande evento’
aconteceu nos EUA há 10 anos, acabando com seu status de
superpotência mundial.
Em vez de um monte personagens sem muita relação entre si, como nos
jogos anteriores, aqui você vai acompanhar a história de dois irmãos
que fazem parte de um grupo de soldados chamados Ghosts, que vão
lutar contra uma força desconhecida, mas, ao que parece, tem ligação
com as companhias petrolíferas da América do Sul.

Uma guerra animal
Durante a E3 a Activision fez uma apresentação que mostrou três partes
da campanha solo. A primeira delas, No Man’s Land, se passa em San
Diego, agora uma cidade devastada, com casas caindo aos pedaços,
prédios desmoronando e ruas destruídas. A mata tomou conta do lugar,
dando a impressão de ser qualquer lugar - menos uma cidade dos EUA.
Essa parte foi bastante focada na
forma em que Riley é usado no
jogo. O seu 'pet' é muito mais do
que um companheiro controlado
por inteligência artificial. Na
verdade ele é uma ferramenta de
reconhecimento, que se esgueira
pela mata, identifica e ataca
inimigos desavisados.
O jogador controla o cão com um
tablet, dando ordens para ele
andar sorrateiramente, latir para
chamar atenção ou pular num
pescoço dando mole.
Ou seja, ele age como um drone
dos games anteriores. Logo no
começo da demonstração vimos o cachorro ser a principal arma para se
infiltrar em um acampamento tomado por um exército inimigo.
Essa parte do jogo foi bem tensa, com muitos momentos de ação e
adrenalina. Porém pude notar que os inimigos não atacavam o cachorro.
Na verdade eles fugiam de medo, ficando vulneráveis a disparos do
soldado controlado pelo computador.
O produtor que fazia a apresentação foi questionado sobre o que
acontece quando o cachorro é morto pelos inimigos e ele respondeu o
seguinte: “O que acontece quando seu personagem morre?” – deixando
claro que Riley é uma extensão essencial do personagem do jogador.

Uma guerra mascarada
A segunda parte da demonstração acontece na cidade de Caracas,
Venezuela. Lá os Ghosts devem invadir um prédio comercial bem alto e
eliminar um alvo não revelado.
Como era noite, os fantasmas vestidos de preto utilizam uma técnica de
rapel para descer pela lateral do prédio e eliminar uma série de soldados
inimigos. Nesse ponto a apresentação do jogo parecia seguir a linha dos
jogos de Tom Clancy, como “Rainbow 6” ou os atigos “Splinter Cell”,
dando mais atenção à parte tática do que no confronto direto.
Depois de eliminar alguns soldados inimigos, o seu personagem entra na
sala de energia do prédio, adiciona uma bomba e elimina um esquadrão
de reconhecimento sem chamar atenção.
Ao sair pela janela o jogo mostra uma cena em que o seu soldado
elimina mais uns três inimigos sorrateiramente, mas a tela apaga e
aparece uma legenda que diz “momentos depois”. A cena corta para o
prédio em que os Ghosts estavam desabando. A cena foi rápida, mas
bastante emocionante.
A terceira e última parte da apresentação, Into the Deep, mostra os dois
irmãos no fundo do mar do Caribe em busca de um navio. O cenário é
simplesmente fantástico, dá a impressão de estar assistindo a um
documentário sobre a vida marítima do National Geographic ou coisa
parecida.
Essa fase, quase uma tech demo, serviu para mostrar a técnica de
refração de luz da nova engine de “Call of Duty”, pois os soldados
passaram o tempo todo nadando em direção ao objetivo. Apenas no final
da demonstração houve um pouco de ação, mas nada muito
impressionante.
No final das três demonstrações ficou claro que a Infinity Ward e a
Activision vão continuar a entregar aos fãs da série o que eles querem:
ação incessante, momentos tensos e uma história cinematográfica.
Tudo ficou mais bonito com a nova engine, desenvolvida para receber de
braços abertos a nova geração de consoles. Tudo é muito bonito, muito
detalhado e em nenhum momento o jogo engasgou ou mostrou uma
deficiência técnica.
Mas continua sendo “Call of Duty”, sem tirar nem por. É um jogo de ação
excelente, sim, só que sem novidades substanciais de verdade. É como
dizem: em time que está ganhando não se mexe – e esse ditado é
seguido ao pé da letra pela Activision.

Deixe Um Comentario.

Subscribe to Posts | Subscribe to Comments