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- Conheça os shooters que disputam o trono de "Call of Duty"
Antes de "Call of Duty", havia "Halo". Antes de "Halo",
"Counter-Strike". E por aí vai.
Desde o início dos anos 1990, shooters em primeira
pessoa têm um lugar importante no centro da indústria.
Milhões e mais milhões de cópias de jogos de tiro são
vendidas todos os anos. E dentre os lançamentos é
sempre possível identificar um grande destaque, que
pode ser descrito como 'a cara do gênero'.
"Call of Duty 4: Modern Warfare" marcou a ascenção da
série da Activision ao desejado posto, e mesmo hoje,
seis anos depois, "Black Ops II" ainda renova a posição
da marca no topo do gênero, quebrando vários recordes
de vendas.
Mas os tempos mudam, e da mesma forma que "Call of
Duty" roubou a coroa de "Halo", uma outra série pode
assumir seu lugar a qualquer momento. Isso não
aconteceu até agora, mas a chegada de uma nova
geração tem o potencial de mudar completamente o
cenário. "Ghosts" está a caminho, mas outros fortes
concorrentes também preparam suas armas para entrar
na arena.
Qual será o game que você escolherá para saciar sua
vontade de um bom shooter a partir do fim do ano?
Um "Call of Duty" novo por ano já é tradição. Mas,
diferente de seus predecessores, "Ghosts" promete fazer
uma pequena revolução no conceito do que é um jogo
da série.
O multiplayer do game terá pela primeiras vez soldados
personalizáveis, mapas dinâmicos, e até mesmo novos
comandos, como as possibilidades de escorregar após
uma corrida e inclinar-se na beira de uma parede. Essas
mudanças deverão diferenciar o título de seus
antecessores sem com que o ritmo acelerado da
experiência conhecido por fãs seja alterado.
Como sempre, "Ghosts" terá uma separação clara entre
campanha e multiplayer. Sua trama terá como cenário
um mundo em que os EUA não são mais considerados
uma superpotência e soldados de todas as divisões das
Forças Armadas do país precisam unir-se para combater
um novo oponente misterioso.
Sempre no encalço de "Call of Duty", a série de shooters
de maior sucesso da Electronic Arts continuará sua
caçada na nova geração. A proposta de "Battlefield 4" é
a de incrementar as experiências vistas em seu
predecessor com gráficos mais avançados do que nunca.
A volta do 'Commander Mode' de "Battlefield 2142" , que
dá ao jogador uma visão estratégica do mapa do campo
de batalha e a possibilidade de coordenar os esforços de
seus companheiros, é uma das novidades do
multiplayer, que terá cenários inteiros construídos em
torno da dinamicidade.
No novo game, jogadores ganharão as habilidades de
revidar investidas com facas, atirar enquanto nadam e
até mesmo mergulhar para evitar os olhos inimigos. Pelo
que a EA indica, "Battlefield 4" oferecerá o mesmo tipo
de conteúdo de "Battlefield 3" – mas maior do que
nunca.
Um dos novos desafiantes no campo dos shooters é
"Titanfall" , da Respawn Entertainment – estúdio criado
pelas principais mentes por trás da concepção de "Call
of Duty". Abraçando temas de ficção científica, o jogo
parece ter o mesmo foco na ação acelerada da série de
shooters militares da Activision, mas com algumas
grandes diferenças.
Mais ágeis, os personagens jogáveis do título são
chamados 'pilotos'. Eles conseguem realizar manobras
acrobáticas como correr pelas paredes que verticalizam
os combates, e ganham o título que têm por serem
capazes de pilotar enormes robôs humanoides
chamados 'Titans' durante enfrentamentos.
Mesmo sendo exclusivamente multiplayer, "Titanfall"
terá alguns elementos próprios de um game para uma
única pessoa embutidos em sua jogabilidade, como uma
trama, cutscenes e até mesmo personagens controlados
pelo computador.
"Destiny" , por sua vez, é o novo projeto dos criadores
de "Halo". Tendo como cenário um universo pós-
apocalíptico em que alienígenas são oponentes que
empurraram a humanidade à quase extinção, o jogo
apresenta-se como o mais ambicioso dessa nova leva
de shooters.
No papel de um 'Guardião da Cidade', os protetores da
humanidade, jogadores deverão explorar livremente as
áreas desse 'shooter de mundo compartilhado',
conforme descrito pelo estúdio Bungie. Nele, mesmo
quando estiverem jogando sozinhos, os fãs poderão
deparar-se com outros usuários ou até mesmo eventos
online repentinos remanescentes de MMOs.
Pontos de experiência, níveis e até mesmo 'loot' serão
outros elementos herdados dos RPGs online que estarão
presentes em "Destiny" , que parece expandir os
conceitos de "Borderlands" a um nível ainda não
pensado pela Gearbox Software.